Infelizmente com as novas técnicas agrícolas temos cada vez menos magnésio nos alimentos. As quantidades mais altas são encontradas nas castanhas-do-pará e nas amêndoas, no espinafre e nos grãos integrais. Também são fontes significativas de magnésio, os peixes, cevada, alcachofra, batata doce e amendoim. Há também magnésio nos alimentos comuns, como é o caso das farinhas de trigo e de milho, tomates, laticínios e até do chocolate.
A suplementação de magnésio é muito benéfica principalmente para os idosos ou pessoas cujas doenças ou medicação afetam a absorção de magnésio ou de minerais de uma forma geral.
Mas esta suplementação é potencialmente perigosa se for feita por pessoas que têm problemas renais e para quem toma diuréticos. Sempre é indicado consultar seu médico ou nutricionista.
MAGNÉSIO QUELADO: Quando um mineral é disponibilizado na forma quelada, quer dizer que este mineral foi ligado a um aminoácido. Quelado significa dizer que foi realizado uma proteção do mineral com um aminoácido. O magnésio na forma quelada, aumenta a sua absorção e o percentual de aproveitamento no corpo.
MAGNÉSIO DIMALATO: Melhor forma de suplementação, além de ser 100% natural, tem a melhor absorção entre todos os suplementos de magnésio.
Magnésio dimalato é um magnésio quelato com duas moléculas de ácido málico, ao passar pela parede intestinal ele vai liberar ácido málico e magnésio.
O ácido málico tem uma função anti-inflamatória, auxiliando em toda doença que tem um caráter inflamatório, como por exemplo no diabetes, onde acaba gerando uma inflamação sem sinais aparentes.
O magnésio dimalato também possui uma liberação prolongada, o que faz com que ele absorva muito mais do que qualquer outro tipo de magnésio.
Ele tem a vantagem de otimizar a produção de energia e tem uma aplicação muito útil no cardiovascular.
O recomendado é tomar o magnésio dimalato à noite, antes de dormir. Isso porque ele ajuda no sono (é muito bom para quem sofre com insônia) e por liberar seu efeito à noite, vai dar energia para começar o dia bem-disposto.
Resumindo a atuação do dimalato é a nível celular, principalmente nas funções cardíacas e cerebrais, mais indicado no cardiovascular, dores crônicas e recuperação muscular.
CLORETO DE MAGNÉSIO PA: O cloreto de magnésio PA a é um composto químico de magnésio e cloro. Mas o cloreto de magnésio está menos disponível para absorção pelo organismo do que outros compostos de magnésio utilizados em suplementos.
O cloreto de magnésio pode ser encontrado em frutas, como abacate e banana, em verduras, como espinafre, couve e quiabo, em grãos, como cevada, granola, arroz integral, farelo de milho, cevada, gérmen de trigo, aveia em grãos inteiros, em sementes, como nozes, d e abóbora e gergelim e em itens como leite, melaço, mandioca, camarão e lentilhas.
Pode ser tomado tanto em pó misturado em água (para 1 litro de água coloque 2 colheres de sopa rasa, o equivalente a 30 gramas de cloreto de magnésio. Misture até dissolver e guarde na geladeira. A dose básica a ser tomada é 50 ml de 1 a 2 vezes por dia), e também pode ser consumido em cápsulas (muito usadas hoje em dia pois o gosto do cloreto de magnésio não é tão agradável).
É utilizado para repor o magnésio no sangue em pessoas que apresentam deficiência desse componente.
MAGNÉSIO CITRATO: É o magnésio mais simples. Uma boa fonte de magnésio, porém ele tem uma tendência a provocar um pouco de diarreia.
Desta forma ele pode ser usado para prevenção cardiovascular, e proteção do organismo como um todo, mas é mais recomendado para pessoas com intestino preso. Sua absorção é baixa.
MAGNÉSIO GLICINA: A glicina não possui uma função expressiva no corpo, quando ele foi utilizado para ser quelato ao magnésio, foi para melhorar a absorção e biodisponibilidade do magnésio. Indicado para uso geral e suplementação.
MAGNÉSIO GLICIL GLUTAMINA: Nesta forma o magnésio é quelato, ligado com glicina e com glutamina, quando é ingerido esse mineral, o intestino absorve e gera glutamina, glicina e magnésio.
A glutamina neste caso é útil para geração de energia, é muito indicado nos casos de fadiga crônica, onde há deficiência na geração de energia, e nas práticas esportivas, pois ele favorece a geração de energia dentro das células. Ótimo para atletas, pois produz energia e ótima regeneração muscular.
MAGNÉSIO TREONATO: É um tipo de magnésio mais cerebral, uma vez que este tipo de magnésio consegue atravessar a barreira hematoliquórica, atua a nível neurológico, produzindo assim uma melhor capacidade de concentração, memorização e aprendizagem e outras funções a nível cerebral.
E como a grande pesquisadora de magnésio Dra. Carolyn Dean diz
Não existe tipo certo ou errado de magnésio, existe o melhor tipo de magnésio para você.
Qualquer dúvida converse com seu médico ou nutricionista que com certeza eles irão lhe auxiliar qual o magnésio que irá ajudar no que seu corpo precisa.